tag:blogger.com,1999:blog-2137370864677971182024-02-20T09:48:21.928-08:00BLOG DO PINEBUm espaço multimídia do 'Grupo de Pesquisas sobre Povos Indígenas do Nordeste Brasileiro'. http://www.pineb.ffch.ufba.br/PINEBhttp://www.blogger.com/profile/16059108553043259077noreply@blogger.comBlogger43125tag:blogger.com,1999:blog-213737086467797118.post-74205635278390170212012-09-18T08:10:00.002-07:002015-09-28T16:54:24.968-07:00Nota de Falecimento<div class="p1">
<div style="background-color: transparent; height: 200px; margin: 5px; overflow: auto; padding: 2px; text-align: center; width: 520px;">
<div style="width: 500px;">
<div style="text-align: left;">
<div class="page" title="Page 2">
<div class="layoutArea">
<div class="column">
<div style="background-color: transparent; height: 200px; margin: 5px; overflow: auto; padding: 2px; text-align: center; width: 520px;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="text-align: left;">Trago, a todo o povo Tuxá, em nome da Anaí e da Licenciatura Indígena da Uneb, nossa manifestação de profundo sentimento pela partida do amigo Romildo para o reino dos encantados. De modo especial, quero desejar à família de Romildo e à amiga Rosilene, sua irmã, muita força e muita sabedoria para cultivar as boas lembranças e os bons exemplos que Romildo nos deixa. Conheci Romildo ainda muito jovem, no início da década de 1980 e em meio a toda a tensão que antecedeu a dolorosa saída dos Tuxá de sua antiga aldeia e de sua Ilha da Viúva por causa da barragem de Itaparica, ocasião em que ele já demonstrava as qualidades do líder que seria poucos anos depois. Um político de vocação, sempre atento às lutas do seu povo em uma das épocas mais difíceis da sua história, o mínimo que se pode dizer da vida pública de Romildo é que ela sempre foi pautada por grande autonomia e independência. Com um pensamento político muito próprio, Romildo esteve em alguns momentos importantes bem à frente das lutas do povo Tuxá; e, em outros, preferiu ficar à retaguarda para que melhores entendimentos fossem alcançados, mas sem deixar nunca de estar atento a todos os fatos importantes dessa luta. Eu diria que, depois da geração dos grandes líderes que enfrentaram os momentos mais duros da transferência do povo Tuxá (Armando, Vieira, Bidu, dentre outros), Romildo inaugurou uma nova geração de jovens líderes tuxá que viria a ter projeção no movimento indígena a nível nacional, da qual Sandro e Uilton são hoje com muito mérito os nomes mais destacados, mas não os únicos. Romildo nos deixa ainda muito jovem, mas já com muito a nos ensinar. </span></div>
</div>
<div class="p1">
<span class="s1"><b>Guga Sampaio </b></span></div>
<div class="p1">
<span class="s1">Antropólogo </span></div>
<div class="p1">
<span class="s1">ANAÍ - Associação Nacional de Ação Indigenista</span></div>
<div class="p1">
<span class="s1"><b><br /></b></span>
<span class="s1"><b>***</b></span></div>
<div class="p2">
<span class="s1">Endosso, com muito sentimento, a mensagem de Guga Sampaio, e o faço também em nome do Programa de Pesquisas sobre Povos Indígenas do Nordeste Brasileiro (PINEB), criado por Pedro Agostinho e atualmente por mim coordenado.</span></div>
<div class="p3">
<span class="s1"></span><br /></div>
<div class="p2">
<span class="s1">Minhas saudações ao povo Tuxá, neste momento especialmente difícil.</span></div>
<div class="p3">
<span class="s1"></span><br /></div>
<div class="p2">
<span class="s1">Muito atenciosamente, </span></div>
<br />
<div class="p2">
<span class="s1"><b>Maria Rosário</b></span></div>
<span style="font-family: 'TTE1D5D7B8t00'; font-size: 11.000000pt;"></span></div>
</div>
</div>
</div>
</div>
</div>
</div>
<pre style="background-color: transparent; color: #2a2a2a; font-size: 13px; line-height: 17px; text-align: justify; white-space: normal;"></pre>
<div class="p1">
</div>
PINEBhttp://www.blogger.com/profile/16059108553043259077noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-213737086467797118.post-73199860684280930362012-09-17T06:34:00.001-07:002015-09-28T16:56:57.810-07:00Trailer: "Sirvo até de adubo para a minha terra, mas dela eu não saio"<object height="375" width="500"><param name="allowfullscreen" value="true" /><param name="allowscriptaccess" value="always" /><param name="movie" value="http://vimeo.com/moogaloop.swf?clip_id=46568426&force_embed=1&server=vimeo.com&show_title=1&show_byline=1&show_portrait=1&color=00adef&fullscreen=1&autoplay=0&loop=0" /><embed src="http://vimeo.com/moogaloop.swf?clip_id=46568426&force_embed=1&server=vimeo.com&show_title=1&show_byline=1&show_portrait=1&color=00adef&fullscreen=1&autoplay=0&loop=0" type="application/x-shockwave-flash" allowfullscreen="true" allowscriptaccess="always" width="500" height="375"></embed></object> <br />
<a href="http://vimeo.com/46568426">JE SUIS L'ENGRAIS DE MA TERRE, trailer 8' VOST</a> from <a href="http://vimeo.com/user7743725">Luis Miranda</a> on <a href="http://vimeo.com/">Vimeo</a>.<br />
<div style="background-color: transparent; height: 200px; margin: 5px; overflow: auto; padding: 2px; text-align: center; width: 520px;">
<div style="width: 500px;">
<br />
<div style="text-align: justify;">
Vejam o 'Trailer' de Documentário da Anaí sobre conquista dos PataxóHã-Hã-Hãe! Como uma das ações que integram a campanha "Retomada de Terra Indígena não é Invasão. Pela Luta dos Pataxó Hã-Hã-Hãe na Reconquista do seu Território", a Anaí está realizando, em parceria com a Crescendo Films, o documentário "Sirvo até de adubo para a minha terra, mas dela eu não saio".Esse 'trailer' teve o propósito de divulgar o projeto entre as emissoras de televisão francesas, no intuito de buscar financiamento para a finalização do vídeo, cuja captação de imagens, realizada nas semanas seguintes ao julgamento do STF (em maio do ano corrente), já foi finalizada.O documentário, que contou com o amplo e inestimável apoio da comunidadeindígena, aborda a luta dos Pataxó Hã-Hã-Hãe pela reconquista do seu território e o desafio atual para a sua recuperação e reorganização.
</div>
</div>
</div>
PINEBhttp://www.blogger.com/profile/16059108553043259077noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-213737086467797118.post-18029595501507790952012-07-25T07:39:00.000-07:002012-07-25T07:39:18.523-07:00Convite defesa de tese<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjPe-Wg0-X9JLGHP-ph-KC3yPltdzfdiAV5cqlRASqhpx4yxPPCJnDAz8O0yIkp005NHJQMOWi-srPq-hvBgd8IP1pHUPdelMiDn5KlmNI1_f_OrVLFulE0gs2praigrlVCisbOsT04yeA/s1600/Captura+de+tela+2012-07-25+a%CC%80s+11.34.27.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="239" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjPe-Wg0-X9JLGHP-ph-KC3yPltdzfdiAV5cqlRASqhpx4yxPPCJnDAz8O0yIkp005NHJQMOWi-srPq-hvBgd8IP1pHUPdelMiDn5KlmNI1_f_OrVLFulE0gs2praigrlVCisbOsT04yeA/s320/Captura+de+tela+2012-07-25+a%CC%80s+11.34.27.png" width="320" /></a></div>
<br />PINEBhttp://www.blogger.com/profile/16059108553043259077noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-213737086467797118.post-73318659505623393332012-05-02T16:12:00.001-07:002015-09-28T17:00:37.292-07:00Folha: Supremo decide que área de conflito na Bahia é uma reserva indígena<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgyD0AiRl_OCuEgY30CWsJL3nowOGlsfxU2HJ6TYX5lZa9PDuaLbMGCkt6jrcpOme44sr_wKWq4ihFwR81Ncaph_AeU_ng-IKTWstiDvbv6CfgJ3xOuoPOagIQfW7CyODsz0iLk3H97R18/s1600/Facebook_PataxoH.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="117" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgyD0AiRl_OCuEgY30CWsJL3nowOGlsfxU2HJ6TYX5lZa9PDuaLbMGCkt6jrcpOme44sr_wKWq4ihFwR81Ncaph_AeU_ng-IKTWstiDvbv6CfgJ3xOuoPOagIQfW7CyODsz0iLk3H97R18/s320/Facebook_PataxoH.jpg" width="320" /></a></div>
<br />
<div style="background-color: transparent; height: 200px; margin: 5px; overflow: auto; padding: 2px; text-align: justify; width: 520px;">
<div style="width: 500px;">
Diante do agravamento no conflito entre índios e fazendeiros no sul da
Bahia, o STF (Supremo Tribunal Federal) retomou o julgamento de uma ação
que envolve a área em disputa e reconheceu, por 7 votos a 1, que o
local é uma área indígena, determinando a anulação dos títulos de terras
existentes no local.
<br />
<br />
Os fazendeiros terão de deixar o local, mas a forma como será a retirada
ficará a cargo da União, que definirá, inclusive, se eles poderão
receber indenizações por perderem o registro de suas propriedades.
<br />
<br />
A ação julgada nesta quarta-feira (2) foi proposta pela Funai (Fundação
Nacional do Índio) em 1982, pedindo a declaração de nulidade de todas as
propriedades de não índios que estivessem dentro da chamada Reserva
Indígena Caramuru/Catarina/Paraguaçu.
<br />
<br />
A área, localizada no Sul da Bahia, tem 54 mil hectares e abriga os
índios pataxós hã hã hãe. Na época em que entrou com a ação, há 30 anos,
a Funai pediu a anulação que 396 propriedades. Um laudo feito por
técnicos do STF, no entanto, constatou que boa parte daqueles registros
estaria fora da reserva e a validade não estaria, portanto, em questão.
<br />
<br />
O caso começou a ser julgado em 2008, quando o relator do caso, o hoje
aposentado Eros Grau, votou pela nulidade dos títulos de terra. Ontem, o
caso foi retomado com o voto da ministra Cármen Lúcia.
<br />
<br />
Além de Eros e Cármen, votaram pela anulação dos títulos concedidos
dentro da reserva indígena os ministros Joaquim Barbosa, Rosa Weber,
Cezar Peluso, Celso de Mello e Carlos Ayres Britto.
<br />
<br />
Apenas Marco Aurélio Mello votou contra o pedido da Funai, por entender
que os atos de concessão das terras foram feitos em "boa fé". Ele também
argumentou que boa parte dos índios que vivia lá deixou, com o passar
do tempo, a região.
<br />
<br />
Luiz Fux, por ter substituído Eros Grau, não pode votar, enquanto Gilmar
Mendes e José Antonio Dias Toffoli estavam impedidos por terem atuado
na causa quando ocuparam o cargo de advogado-geral da União. Já o
ministro Ricardo Lewandowski não participou do julgamento por estar na
Suíça, representando o tribunal.
<br />
<br />
O voto vencedor foi liderado pela ministra Cármen Lúcia. Ela afirmou que
o processo era composto de 25 volumes repletos de "sofrimento,
lágrimas, sangue e morte".
<br />
<br />
A ministra lembrou que foi exatamente a disputa sobre essa área que
trouxe o índio Galdino a Brasília, em 1997. Naquele ano, ele foi
queimado vivo por adolescentes de classe média, quando dormia em uma
parada de ônibus e acabou morrendo.
<br />
<br />
De acordo com Cármen Lúcia, os índios pataxó hã hã hãe já ocupam cerca
de 42 mil hectares do total e que a área da disputa se restringe aos 12
mil hectares restantes. Nos últimos anos, alguns fazendeiros já deixaram
o local, após o recebimento de indenizações.
<br />
<br />
Em seu voto, ela ainda observou que das 396 propriedades inicialmente
questionadas pela Funai, apenas 186 estariam dentro da reserva indígena e
somente essas foram anuladas.
<br />
<br />
Segundo a ministra, a própria Funai e a AGU (Advocacia-Geral da União)
chegaram a reconhecer que não havia a certeza absoluta sobre todas as
propriedades que estariam dentro da área questionada.
<br />
<br />
A área em questão foi demarcada em 1938, mas nunca chegou a ser
homologada pelo Governo Federal. Para os ministros, no entanto, o fato
não impede que o território seja considerado indígena.
<br />
<br />
<b>CONFLITO</b>
<br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
No último fim de semana, o conflito deixou um morto e um ferido a bala e
fez com que a Polícia Federal enviasse para a região o COT (Comando de
Operações Táticas), uma "tropa de elite" que atua na contenção de
distúrbios. Exatamente por isso, o STF decidiu julgar o caso, que não estava na
pauta. </div>
<br />
No início da sessão desta quarta-feira, que deveria analisar uma
ação contra o Prouni, Cármen Lúcia pediu a palavra e argumentou que,
apesar de não estar agendado, o caso deveria ser julgado com urgência
pela situação de "extremo conflito".<br />
<br />
<b>Fonte: <a href="http://www1.folha.uol.com.br/poder/1084644-supremo-decide-que-area-de-conflito-na-bahia-e-uma-reserva-indigena.shtml">Folha on Line</a>.</b><br />
<br /></div>
</div>
PINEBhttp://www.blogger.com/profile/16059108553043259077noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-213737086467797118.post-64193314908323113592012-04-26T20:42:00.000-07:002015-09-28T17:01:31.896-07:00DOC: Urnas Pataxó Hã-Hã-Hãe<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="281" mozallowfullscreen="" src="http://player.vimeo.com/video/24093848" webkitallowfullscreen="" width="500"></iframe>
<br />
<div style="background-color: transparent; height: 200px; margin: 5px; overflow: auto; padding: 2px; text-align: center; width: 520px;">
<div style="width: 500px;">
<div style="text-align: justify;">
<b>RESUMO:</b></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
O filme mostra a escavação das urnas encontradas pela comunidade dos índios Pataxó Hã-Hã-Hãe de Água Vermelha, supervisionada por uma equipe de arqueólogos e antropólogos da Universidade Federal da Bahia. A descoberta das urnas comprova mais uma vez a presença indígena na região, fato regularmente negado pelos fazendeiros que estão ocupando uma grande parte dos 54.105 hectares que pertencem à comunidade indígena Pataxó Hã-Hã-Hãe. Numa área utilizado pelo plantio, os índios tinham encontrado cacos de cerâmica e, ao apurar a origem dos mesmos, se deparam com grandes potes enterrados em baixo do solo que abrigavam ossos humanos. Urnas Funerárias Pataxó Hã-Hã-Hãe desmente, de forma definitiva, a alegação dos latifundiários de que a Reserva Indígena, que fora demarcada pelo Governo Baiano na primeira metade do século XX, seja constituída por “terras devolutas”.
</div>
</div>
</div>
<b><span style="font-size: large;">Fonte: http://vimeo.com/cineindigena</span></b>PINEBhttp://www.blogger.com/profile/16059108553043259077noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-213737086467797118.post-441740382987569272012-04-26T19:50:00.000-07:002015-09-28T17:09:19.099-07:00DOC: "Tudo OK. Os Índios Pataxó Hã-Hã-Hãe e o desenvolvimento rural"<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="281" mozallowfullscreen="" src="https://player.vimeo.com/video/38804907" webkitallowfullscreen="" width="500"></iframe> <br />
<br />
<div style="background-color: transparent; height: 200px; margin: 5px; overflow: auto; padding: 2px; text-align: center; width: 520px;">
<div style="width: 500px;">
<div style="text-align: justify;">
SINOPSE:
A “Reserva Indígena Caramuru-Paraguaçu” foi estabelecida nos anos trinta do século passado pelo SPI (Serviço de Proteção aos Índios), numa área reservada por lei para os índios da região pelo Estados da Bahia já em 1926. Porém, com a expansão da frente cacaueira e agropecuária, o território da Reserva pouco a pouco foi invadido por fazendeiros, confinando os índios a um espaço cada vez menor para a sua sobrevivência. Quando no inicio dos anos 80 a comunidade indígena Pataxó Hã-Hã-Hãe, com a ajuda da FUNAI e da Polícia Federal, começou a reconquistar as suas terras, todo mundo dizia que a volta dos índios resultaria na falência da economia da região. Fomos a Pau Brasil, cidade vizinha da Reserva, para falar com os comerciantes e empresários locais. Será que é verdade que os índios Pataxó Hã-Hã-Hãe são um empecilho ao desenvolvimento?
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Fonte: https://vimeo.com/cineindigena</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
</div>
PINEBhttp://www.blogger.com/profile/16059108553043259077noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-213737086467797118.post-67879769408512259992011-11-19T06:40:00.000-08:002015-09-28T17:11:37.591-07:00Lançamento do livro A Presença Indígena no Nordeste: processos de territorialização, modos de reconhecimento e regimes de memória.<div style="background-color: transparent; height: 200px; margin: 5px; overflow: auto; padding: 2px; text-align: justify; width: 520px;">
<div style="width: 500px;">
Lançamento do livro <b>A Presença Indígena no Nordeste: processos de territorialização, modos de reconhecimento e regimes de memória.</b><br />
<br />
João Pacheco de Oliveira (Organizador).<br />
<br />
Editora Contra Capa. Rio de Janeiro-RJ, 2011. 714 pág.<br />
<b>Dia</b> <b>22 de novembro de 2011</b>, a partir das 15 hs, <b>na Fundação Joaquim Nabuco, Recife - Pernambuco.</b><br />
<br />
<div style="text-align: center;">
<b>Mesa Redonda: História Indígena no Nordeste</b></div>
<div style="text-align: center;">
<b>Debate com os autores</b></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
Coordenação: João Pacheco de Oliveira (MN/UFRJ)</div>
<br />
<div style="text-align: center;">
<b>Expositores:</b></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
Cristina Pompa (USP)</div>
<div style="text-align: center;">
Edwin Reesink (UFPE)</div>
<div style="text-align: center;">
Edson Silva (CE-UFPE)</div>
<div style="text-align: center;">
.Estevão Palitot (UFPB)</div>
<div style="text-align: center;">
Isabelle Braz Peixoto da Silva (UFC)</div>
<div style="text-align: center;">
.Juciene Ricarte Apolinário (UFCG)</div>
<div style="text-align: center;">
Maria Rosário de Carvalho (UFBA)</div>
<div style="text-align: center;">
.Marcondes Secundino (FUNDAJ)</div>
<div style="text-align: center;">
.Marcos Galindo (UFPE)</div>
<div style="text-align: center;">
. Ricardo Pìnto (UFPE)</div>
<div style="text-align: center;">
.Rodrigo Grunewald (UFCG)</div>
</div>
</div>
PINEBhttp://www.blogger.com/profile/16059108553043259077noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-213737086467797118.post-78288460294688408262011-10-04T17:44:00.000-07:002011-10-04T17:44:17.510-07:00Convite: Hotxuá e Palhaço: intercâmbio e interações.<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgdV_IKuLV3_F9M2fIGpsZ0luopg17xNS-XhessasU4MCEELVDMQSyVw_7juaaRkLrfN-5_ASrFyP9DWUesgpOKlHPmvY_gk6zwJyKu2FplsaRdhk0bCsG6V5UH1TX1uWdkS1bB8lQARoY/s1600/Cartaz%255B1%255D.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="226" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgdV_IKuLV3_F9M2fIGpsZ0luopg17xNS-XhessasU4MCEELVDMQSyVw_7juaaRkLrfN-5_ASrFyP9DWUesgpOKlHPmvY_gk6zwJyKu2FplsaRdhk0bCsG6V5UH1TX1uWdkS1bB8lQARoY/s320/Cartaz%255B1%255D.jpg" width="320" /></a></div><div style="text-align: center;">Clique na imagem para ampliar.</div>PINEBhttp://www.blogger.com/profile/16059108553043259077noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-213737086467797118.post-13539792901804347232011-09-17T13:53:00.000-07:002015-09-28T17:12:11.027-07:00Convite para o Lançamento do livro 'Índios e Caboclos: a história recontada'<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgm3T6GWaYaUyC7SfTgw-P5f4gW9ue9PwJzqyiIMKVqZXXA9U6tN1PHi386Swvzf9AjSScDmTvXdOFBMPTnvve0d8usRzpSWCSd-3IRDQq8T7ng9V1Wy3tB78AB5oj4OpM3pamYeqngqNI/s1600/Convite.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="221" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgm3T6GWaYaUyC7SfTgw-P5f4gW9ue9PwJzqyiIMKVqZXXA9U6tN1PHi386Swvzf9AjSScDmTvXdOFBMPTnvve0d8usRzpSWCSd-3IRDQq8T7ng9V1Wy3tB78AB5oj4OpM3pamYeqngqNI/s320/Convite.jpg" width="320" /></a></div><br />
<div style="background-color: transparent; height: 200px; margin: 5px; overflow: auto; padding: 2px; text-align: justify; width: 520px;"><div style="width: 500px;"><b>Sobre a coletânea: </b><br />
<br />
<b>por Carlos Etchevarne</b><br />
<br />
Com a organização desta coletânea de artigos, as antropólogas Maria Rosário de Carvalho e Ana Magda Carvalho atendem à necessidade imperativa de se conhecer o atual panorama etnográfico associado aos povos indígenas do Nordeste do Brasil, que, superando a sua dramática trajetória histórica, emergem no século XX fortalecidos por elaboradas construções identitárias.<br />
<br />
Nos dois corpos temáticos em que foram agrupados os textos constatam-se abordagens inovadoras e reflexões aguçadas que, em alguns casos, se contrapõem às clássicas posições teóricas acerca dos grupos indígenas nordestinos. Para demonstrar esses novos caminhos utilizaram-se como personagens norteadores o índio e o caboclo, da forma como o próprio título do livro assim o anuncia.<br />
<br />
Trazer a público o estado da arte sobre um tema candente para a antropologia brasileira e, em particular, para a baiana, como são as questões vinculadas ao índio e ao caboclo, não poderia deixar de incorporar as formas de representação no imaginário popular brasileiro e, sobretudo, nos complexos universos religiosos dos próprios grupos indígenas e dos de origem africana. Nesse sentido, o pensamento que transparece em toda a obra é que ao longo da história não houve limites intransponíveis entre um e outro e que, pelo contrário, os aportes foram mútuos e decisivos, ao ponto em que hoje são reconhecidos e respeitados pelos próprios atores sociais.<br />
<br />
<div style="text-align: center;"><b>***</b></div><br />
<span style="font-family: Verdana; font-size: 10.0pt; line-height: 150%;">- Maria Rosário de Carvalho é professora associada ao Departamento de Antropologia e Etnologia da UFBA e coordena o Programa de Pesquisa Povos Indígenas do Nordeste Brasileiro (PINEB/UFBA). </span><br />
<span style="font-family: Verdana; font-size: 10pt; line-height: 150%;">- Ana Magda Carvalho é doutoranda em Antropologia no Programa de Pós-Graduação da UFBA e, também, é pesquisadora associada ao PINEB/UFBA. Além de artigos das organizadoras, <i>Índios e Caboclos </i>também traz artigos de outros pesquisadores e professores desta área.<span> </span></span> <br />
<div class="ecxMsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: left;"><br />
</div><div class="ecxMsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: left;"><b><i><span style="font-family: Verdana; font-size: 10.0pt; line-height: 150%;">Informações adicionais sobre o livro</span></i></b></div><div class="ecxMsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: left;"><span style="font-family: Verdana; font-size: 10.0pt; line-height: 150%;">IBSN:</span><span style="font-family: Verdana; font-size: 10.0pt; line-height: 150%;"> 978-85-232-0764-9</span></div><div class="ecxMsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: left;"><span style="font-family: Verdana; font-size: 10.0pt; line-height: 150%;">Número de páginas: 270</span></div><div class="ecxMsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: left;"><span style="font-family: Verdana; font-size: 10.0pt; line-height: 150%;">Formato: 17 x 24 cm</span></div><div class="ecxMsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: left;"><span style="font-family: Verdana; font-size: 10.0pt; line-height: 150%;">Ano:</span><span style="font-family: Verdana; font-size: 10.0pt; line-height: 150%;"> 2011</span></div><div class="ecxMsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: left;"><span style="font-family: Verdana; font-size: 10.0pt; line-height: 150%;">Preço especial de lançamento: R$ 28,00</span></div><div class="ecxMsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: right;"><br />
</div><div class="ecxMsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: left;"><b><span style="font-family: Verdana; font-size: 10.0pt; line-height: 150%;">Serviço</span></b></div><div class="ecxMsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: left;"><span style="font-family: Verdana; font-size: 10.0pt; line-height: 150%;">O quê: Lançamento Coletivo EDUFBA – Setembro de 2011</span></div><div class="ecxMsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: left;"><span style="font-family: Verdana; font-size: 10.0pt; line-height: 150%;">Quando: 20 de setembro de 2011, terça-feira, às 17h30</span></div><div class="ecxMsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: left;"><span style="font-family: Verdana; font-size: 10.0pt; line-height: 150%;">Onde: Antessala do Reitor (Reitoria da UFBA, Canela – Salvador, Bahia)</span></div><div class="ecxMsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: left;"><span style="font-family: Verdana; font-size: 10.0pt; line-height: 150%;">Quanto: entrada gratuita </span></div></div></div>PINEBhttp://www.blogger.com/profile/16059108553043259077noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-213737086467797118.post-34213340838217843312011-05-31T12:54:00.000-07:002015-09-28T17:13:37.622-07:00NEGROS NO MUNDO DOS ÍNDIOS: IMAGENS, REFLEXOS E ALTERIDADES<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://www.editora.ufrn.br/img/cat/full/Negros_no_mundo_dos_indios.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="http://www.editora.ufrn.br/img/cat/full/Negros_no_mundo_dos_indios.jpg" width="220" /></a></div><div style="background-color: transparent; height: 200px; margin: 5px; overflow: auto; padding: 2px; text-align: center; width: 520px;"><div style="width: 500px;"><div style="text-align: justify;"><b>CONVITE</b> </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">A editora da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (EDUFRN), o grupo de pesquisa Cultura, Identidade e Representações Simbólicas – CIRS, o Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social – UFRN e a base de pesquisa CASO-IFRN estão convidado para o lançamento do livro: </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">NEGROS NO MUNDO DOS ÍNDIOS: IMAGENS, REFLEXOS E ALTERIDADES, organizado pelos professores Maria Rosário de Carvalho, Edwin Reesink e Julie Cavignac e publicado pela Editora da UFRN (EDUFRN). </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">O lançamento acontecerá dia 31 de maio durante o Seminário Povos Indígenas: Identidade Étnica e Diversidade Cultural, após a Conferência de Abertura (18H00), ministrada pela Profª Drª Maria Rosário de Carvalho, no Miniauditório do IFRN. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><br />
</div></div>PINEBhttp://www.blogger.com/profile/16059108553043259077noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-213737086467797118.post-61599524359238838372011-05-19T20:22:00.000-07:002015-09-28T17:14:48.742-07:00Entrevista com América Cesar, autora do livro 'Lições de Abril'.<div style="background-color: transparent; height: 200px; margin: 5px; overflow: auto; padding: 2px; text-align: justify; width: 520px;"><div style="width: 500px;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEidWxwn2spjYoqgNxuEO4YQwBLp3ia_uxEEy6yNiwNBUY9Pf-swUYo6FNTZqJvtMnE_4WUFAILIGIXwcf0cKPzOW4BOCkMgdbdfzXmWoS1a6KHsOJfGke4yjXFIJ_WXig1aPmPT7f8Hmm8/s1600/america_cesar1.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEidWxwn2spjYoqgNxuEO4YQwBLp3ia_uxEEy6yNiwNBUY9Pf-swUYo6FNTZqJvtMnE_4WUFAILIGIXwcf0cKPzOW4BOCkMgdbdfzXmWoS1a6KHsOJfGke4yjXFIJ_WXig1aPmPT7f8Hmm8/s1600/america_cesar1.jpg" /></a><span style="font-size: x-large;">E</span>m clima de lançamento do livro Lições de Abril: a construção de autoria entre os Pataxó de Coroa Vermelha, o Espaço do Autor traz uma entrevista exclusiva com a autora América Cesar. Professora do Instituto de Letras da Universidade Federal da Bahia desde 1994, onde graduou-se e obteve o título de mestrado, América Cesar é Doutora em Linguística Aplicada pela Universidade Estadual de Campinas. Trabalha com pesquisas na área de linguística, cultura e educação. Atualmente, desenvolve atividades para o magistério indígena e coordena o núcleo local do Observatório Escolar Indígena (CAPES/ INEP/ SECAD). Confira aqui a entrevista:<br />
<br />
<div style="text-align: justify;"><style>
@font-face {
font-family: "Cambria";
}p.MsoNormal, li.MsoNormal, div.MsoNormal { margin: 0cm 0cm 0.0001pt; font-size: 12pt; font-family: "Times New Roman"; }div.Section1 { page: Section1; }
</style> </div><div style="text-align: justify;"></div><div class="MsoNormal">Por Laryne Nascimento</div><br />
<div></div><br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
29 de abril de 2011</div><br />
<div style="text-align: justify;"></div><br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
<b>1 - Como surgiu a ideia de realizar o trabalho de pesquisa que deu origem ao livro Lições de Abril: a construção de autoria entre os Pataxó de Coroa Vermelha ?</b></div><br />
<div style="text-align: justify;"></div><br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
O eixo da pesquisa é consequência de trabalho antigo na área ambiental, mais precisamente no início da década de 90, no movimento de defesa do São Bartolomeu, uma reserva de mata atlântica na região metropolitana de Salvador, de fundamental importância para algumas religiões tradicionais de matriz africana. A compreensão do estudo da linguagem implicado com a importância das águas e das matas para a sobrevivência da diversidade sociocultural e linguística do entorno, me levou a provocar e refletir sobre a construção do texto escrito de professoras das escolas públicas do subúrbio ferroviário, que participavam do Programa Memorial Pirajá .<br />
<br />
Posteriormente, em 1997, continuei a olhar essa mesma construção de autoria, mas agora já no processo de formação dos professores indígenas no primeiro curso de magistério indígena na Bahia. Como era professora de língua portuguesa no referido curso, resolvi fazer minha pesquisa de doutorado com o letramento do professor (a) indígena, no Programa de Pós-Graduação em Linguística Aplicada da Unicamp, que tem um grupo de pesquisa pioneiro, direcionado para a formação do professor indígena.<br />
<br />
Daí para Coroa Vermelha, explico no livro, foi o trabalho se fazendo já meio fora de controle das minhas intenções iniciais. O livro é a publicação da tese, que foi defendida em 2002.</div><br />
<div style="text-align: justify;"></div><br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><br />
2 - Qual foi o momento que mais lhe impressionou durante todo o trabalho de pesquisa realizado na Aldeia de Coroa Vermelha?</b></div><br />
<div style="text-align: justify;"></div><br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
Realmente foi a repressão absurda que foi feita pelo governo de então contra os diversos atores que se mobilizaram no chamado Brasil Outros 500 , ou Movimento de Resistência Indígena, Negra e Popular . E, embora os acontecimentos de abril não tenham sido o foco do meu trabalho, terminaram ganhando uma dimensão maior do que a que eu esperava, justamente pela violência das ações geradas nas mais diversas esferas.<br />
<br />
Como eu era uma pesquisadora que estava morando na área naquele período, não pude deixar de observar e de me afetar por aqueles acontecimentos, mudando o meu percurso de pesquisa.</div><br />
<div style="text-align: justify;"></div><br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
<b>3 - Durante o processo de pesquisa para a composição do livro, a senhora enfrentou alguma dificuldade?</b></div><br />
<div style="text-align: justify;"></div><br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
A pior de todas foi conviver e compartilhar com os indígenas do clima de tensão gerado pela repressão policial que se acirrou significativamente à medida que se aproximava o 22 de abril, data emblemática no projeto comemorativo oficial, e depois, o 26 de abril, dia também emblemático para a igreja católica, com o evento da missa dos 500 anos de evangelização do Brasil. Depois, foi decidir o que deveria dizer.</div><br />
<div style="text-align: justify;"></div><br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
<b>4 - Em sua opinião, de que modo esta obra auxilia na discussão sobre a atual situação dos povos indígenas no Brasil?</b></div><br />
<div style="text-align: justify;"></div><br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
Bom, na análise dos acontecimentos, pude teorizar sobre o processo que chamo de "construção de autoria/autonomia", que na verdade é uma reinterpretação do que se poderia chamar "resistência Pataxó". Essa construção teórica é fruto da tentativa de compreender como os sujeitos subalternizados, historicamente oprimidos, como diria Paulo Freire, conseguem "tomar a palavra" e se autorizar como produtores de discursos ( e aí inclua a própria autora). Na análise dos acontecimentos de abril, procurei demonstrar como os Pataxó se apropriaram dos acontecimentos e os assimilaram dentro de uma lógica própria, que muitas vezes escapava aos esquemas previsíveis na ordem do discurso dominante, seja o do governo, seja o da igreja, seja o do próprio movimento de resistência organizado em torno do Brasil Outros 500 . Na verdade, os acontecimentos de abril são só o mote para analisar alguns mecanismos dessa "construção de autoria/autonomia". Acho que dá uma idéia da diversidade de posições e expõe a complexidade das relações interétnicas, inclusive dentro da própria comunidade indígena. Se o que digo no livro fizer refletir sobre essa complexidade e contribuir para posições menos assimétricas entre índios e não-índios, ficarei muito feliz.</div><br />
<div style="text-align: justify;"></div><br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><br />
5 - Como a senhora avaliaria a produção literária acerca da situação dos povos indígenas nos dias atuais?</b></div><br />
<div style="text-align: justify;"></div><br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
A produção literária acerca da situação dos povos indígenas ainda é muito pouca para a importância histórica e diversidade dos povos indígenas, só para ficar no Brasil. Mas, felizmente, os próprios indígenas se apropriam hoje dos mais diversos instrumentos e conquistam cada vez mais espaços no sentido de serem ( eles e elas) os autores dos seus textos, das suas ciências e da sua História, criando explicitando, documentando, teorizando epistemologias e referências próprias. Só para dar um exemplo, a propósito, no ano de 2007, os professores e professoras Pataxó lançaram um livro cujo título é "Pataxó: uma história de resistência" em que eles contam a História do povo Pataxó, inclusive esses acontecimentos de abril, sob a sua ótica. Infelizmente, a tiragem foi muito limitada e esse livro só circulou, praticamente, nas comunidades indígenas. Infelizmente, os instrumentos burocráticos para a concessão de recursos para publicação dificultam, quando não impedem, a divulgação da produção intelectual indígena. Está na hora de as editoras das universidades prestarem atenção para a produção literária de autoria indígena, principalmente essa produção dos professores e demais intelectuais indígenas nas escolas e nas universidades.</div><br />
<div style="text-align: justify;"></div><br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
<b>6 - Após o lançamento deste livro, Lições de Abril , há planos para publicação de outras obras de sua autoria?</b></div><br />
<div style="text-align: justify;"></div><br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
Gostei do que disse uma colega: a publicação do livro é apenas o trabalho de uma professora de escola pública prestando contas ao público. Mas, por enquanto, acho que dá para descansar um pouquinho, antes de outra prestação de contas.</div><br />
<div style="text-align: justify;"></div><br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
<b>7 - Deixe uma mensagem para os leitores da EDUFBA.</b></div><br />
<div style="text-align: justify;"></div><br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
Se tem uma coisa que me angustia é ver a durabilidade, a capacidade de perpetuação do racismo, do sexismo, da homofobia, dentre outras formas de opressão. Por isso seria muito bom se cada gesto nosso diariamente pudesse realmente contribuir para explicitar, desmistificar, enfrentar, acabar de vez com essas e outras formas de degradação da dignidade humana. É muito utópico, mas utopia faz falta.</div></div></div><br />
<b>Fonte:</b> <a href="http://www.edufba.ufba.br/2011/04/america-cesar/">http://www.edufba.ufba.br/2011/04/america-cesar/</a>PINEBhttp://www.blogger.com/profile/16059108553043259077noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-213737086467797118.post-90709086878852257102011-04-26T08:07:00.000-07:002015-09-28T17:15:59.294-07:00Lançamento do livro Lições de Abril, de América Cesar, pesquisadora associada ao PINEB<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg0uAFd2-ri2jQDjJ3t1xshWcmsKiLpaoxxkMKsE_aWkT8o3WApyxrGz-7HldDg-DkJFx2kBN8Cdx7MXE8mM_c4-ZI0Obs7sT2Hmseac5oqJuwGAVkSvQoFQ2vZJqyKMITWBNDvUE95miE/s1600/ATT00001.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="218" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg0uAFd2-ri2jQDjJ3t1xshWcmsKiLpaoxxkMKsE_aWkT8o3WApyxrGz-7HldDg-DkJFx2kBN8Cdx7MXE8mM_c4-ZI0Obs7sT2Hmseac5oqJuwGAVkSvQoFQ2vZJqyKMITWBNDvUE95miE/s320/ATT00001.jpg" width="320" /></a></div><div style="background-color: transparent; height: 200px; margin: 5px; overflow: auto; padding: 2px; text-align: center; width: 520px;"><div style="width: 500px;"><span style="font-family: Verdana;"><b><big><small></small></big></b><small></small></span><b><small><span style="font-family: Verdana;"><small><big>Obra aborda os famosos embates na aldeia de Coroa Vermelha a partir de ponto de vista situado entre a Etnografia e a História</big></small></span></small></b><br />
<small><span style="font-family: Verdana;"><big><br />
</big></span></small> <br />
<div align="justify"><small><span style="font-family: Verdana;"><big> O mês de abril, da "descoberta do Brasil", é época de se discutir, ainda mais, a situação dos povos indígenas nos dias atuais e os problemas por eles enfrentados. O livro <i>Lições de Abril: a construção de autoria entre os Pataxó de Coroa Vermelha</i>, de autoria de América Lúcia Silva Cesar e publicado pela Editora da Universidade Federal da Bahia (EDUFBA), vem contribuir para o fomento dessa discussão, a partir de ponto de vista situado entre a Etnografia e a História. <br />
<br />
Com lançamento marcado para o dia 29 de abril (sexta-feira), esta obra consiste em um detalhado registro do trabalho de campo realizado por sua autora, América Cesar, na aldeia de Coroa Vermelha, quando ela tornou-se palco de diversas discussões, reuniões, embates e conversas, em abril de 2000, integrando uma série de manifestações contrárias ao projeto governamental <i>Comemorações do V Centenário do Descobrimento do Brasil</i>. Os acontecimentos na Coroa Vermelha ganharam imensa visibilidade e uma repercussão talvez não esperada. <br />
<br />
Além de ser um relato sobre os acontecimentos desse período, o livro também apresenta o posicionamento dos Pataxó quanto aos desafios e problemas que enfrentaram na ocasião, sendo, muitas vezes, privados do direito da fala. A obra aborda, ainda, teorias sobre o letramento, a leitura e a escrita no âmbito da Antropologia e Linguística Aplicada.</big></span></small></div><small><span style="font-family: Verdana;"><big> </big></span></small><br />
<div style="text-align: justify;"><small><span style="font-family: Verdana;"><big><i><b>Serviço</b></i></big></span></small><br />
<small><span style="font-family: Verdana;"><big><b>O quê: </b>Lançamento do livro Lições de Abril, de América Cesar</big></span></small><br />
<small><span style="font-family: Verdana;"><big><b>Quando: </b>29 de abril de 2011, sexta-feira, às 18 horas</big></span></small><br />
<small><span style="font-family: Verdana;"><big><b>Onde:</b> Auditório do PAF 3 (Campus de Ondina – UFBA)</big></span></small><br />
<small><span style="font-family: Verdana;"><big><b>Preço do livro:</b> R$ 35,00</big></span></small><br />
<small><span style="font-family: Verdana;"><big><b>Preço promocional de lançamento:</b> R$ 25,00</big></span></small><br />
<br />
<small><span style="font-family: Verdana;"><big><i><b>Informações técnicas</b></i></big></span></small><br />
<small><span style="font-family: Verdana;"><big>ISBN: 978-85-232-0759-5</big></span></small><br />
<small><span style="font-family: Verdana;"><big>Número de páginas: 236</big></span></small><br />
<small><span style="font-family: Verdana;"><big>Formato: 17 x 24 cm</big></span></small><br />
<small><span style="font-family: Verdana;"><big>Ano: 2011</big></span></small></div></div></div>PINEBhttp://www.blogger.com/profile/16059108553043259077noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-213737086467797118.post-68156026380224371502011-04-18T15:37:00.000-07:002015-09-28T17:16:58.169-07:00Semana da Consciência Indígena em Salvador, 18 a 20 de abril 2011<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgyZPBwRYkTfKnTQe2jk4V-Ayz96h1oLxBOlms-JruyBoKRzQJAHBTn6aTWFIgSTEjusKfpegXdGHVXjW7PI3knDrJ3pUBgHxi1G_xU1Db2QTicoXSBDwC-6ahtTKfVQ9VAhFfVbT9P59E/s1600/photo.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgyZPBwRYkTfKnTQe2jk4V-Ayz96h1oLxBOlms-JruyBoKRzQJAHBTn6aTWFIgSTEjusKfpegXdGHVXjW7PI3knDrJ3pUBgHxi1G_xU1Db2QTicoXSBDwC-6ahtTKfVQ9VAhFfVbT9P59E/s200/photo.jpg" width="94" /></a></div><br />
<br />
<div style="background-color: transparent; height: 200px; margin: 5px; overflow: auto; padding: 2px; text-align: center; width: 520px;"><div style="width: 500px;">Semana da Consciência Indígena<br />
Salvador, 18 a 20 de abril 2011<br />
<br />
<br />
Dia 18.04<br />
Local: Auditório do CEPAIA<br />
Largo do Carmo, 4, em frente à igreja da Ordem Terceira do Carmo, Centro Histórico<br />
Tel.: 71 3241-0811/ 0787<br />
<br />
9:00 às 10:00 – Palestra “Os Povos Indígenas na Bahia Hoje”, com Nádia Acauã Tupinambá, representante indígena no Conselho de Cultura da Bahia. Para estudantes do<br />
ensino fundamental e médio e público em geral.<br />
<br />
10:00 às 10:30 – Apresentação de dança afro-brasileira. “Ogum Dono do Mundo”.<br />
<br />
14:00 às 14:30 – Apresentação da Oficina de Percussão do Espaço Cultural Pierre Verger.<br />
<br />
14:30 às 16:30 – Apresentação do Toré e oficina de saberes indígenas pelo Grupo Wpira Swpirá (Xukuru Kariri).<br />
<br />
<br />
Dia 19.04<br />
Dia do Índio: escolhido no 1º Congresso Indigenista Interamericano realizado na cidade de Patzcuaro (México), em 1940. Em 02 de junho de 1943 (Decreto-lei nº 5.540)<br />
o governo brasileiro adotou a recomendação do Congresso, sendo o Dia do Índio celebrado pela primeira vez no país em 1944.<br />
<br />
Local: Auditório do CRH<br />
Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas - FFCH/UFBA. PASL – Pavilhão de Aulas de São Lázaro, FFCH. Estrada de São Lázaro, s/n, Federação.<br />
Tel.: 71 3283-6431<br />
<br />
08:30 às 09:00 - Apresentação do grupo musical latino-americano Bahiamérica.<br />
<br />
9:00 às 12:00 - Mesa Redonda “Lutas Indígenas na Bahia: identidade, territórios, criminalização e direitos humanos”. Com Babau Tupinambá e Glicéria Tupinambá - líderes<br />
indígenas; e José Augusto Sampaio, antropólogo Anaí.<br />
<br />
O foco é o crescimento, no estado da Bahia, das ameaças sobre os povos indígenas à medida que estes avançam na reconquista legal dos seus territórios.<br />
<br />
Local: Auditório do CEAFRO<br />
Praça Inocêncio Galvão, 42, Largo Dois de Julho - Centro<br />
Tel.: 71 3283-5520<br />
<br />
14:00 às 14:30 - Apresentação de dança moderna, “O Pássaro Azul”, por Magno Reis.<br />
<br />
14:30 às 17:30 – Mesa redonda “Mulheres Indígenas e Negras em movimento: trajetórias e diálogos”. Com Glicéria Tupinambá e Korã Xukuru Kariri – líderes indígenas;<br />
Eliete Paraguaçu e Elionice Sacramento – líderes quilombolas.<br />
<br />
Local: Cineteatro Solar Boa Vista<br />
Parque Boa Vista de Brotas, Engenho Velho de Brotas<br />
Tel.: 71 3116-2108<br />
<br />
19:00 às 20:00 - Palestra “Todo Dia É Dia de Índio” com Nádia Acauã Tupinambá, representante indígena no Conselho de Cultura da Bahia.<br />
<br />
20:00 às 21:00 - Apresentação da Oficina de Violão do Espaço Cultural Pierre Verger.<br />
<br />
Dia 20.04<br />
Local: Auditório do CEPAIA<br />
Largo do Carmo, 4, em frente à Igreja da Ordem Terceira do Carmo, Centro Histórico<br />
Tel.: 71 3241-0811/ 0787<br />
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14:00 às 16:00 – Apresentação do Toré e oficina de saberes indígenas – Grupo Wpira Swpirá, precedida de uma palestra sobre a trajetória do Grupo e história de luta<br />
do povo Xukuru Kariri.<br />
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16:00 às 16:45 - Apresentação do Coral do Espaço Cultural Pierre Verger.<br />
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De 18 a 20.04<br />
Das 08:00 às 18:00<br />
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Local: AMEI<br />
Largo do Carmo, 4, sala 102, em frente à Igreja da Ordem Terceira do Carmo, Centro Histórico.<br />
Tel.: 71 3241-3001<br />
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08:00 às 18:00<br />
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Exposição fotográfica “Os Huni Kuin do Rio Jordão”, de Ricardo Pamfilio, etnomusicólogo.<br />
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Exibição do vídeo “Livro Vivo”, de autoria do povo Huni Kuin, com apoio da Rede Povos da Floresta.<br />
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Exibição de slides fotográficos “Mensageiros Guarani”, por Paulo César Lima, fotógrafo.<br />
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Local: CEPAIA<br />
Largo do Carmo, 4, em frente à Igreja da Ordem Terceira do Carmo, Centro Histórico<br />
Tel.: 71 3241-0811/ 0787<br />
<br />
Exposição fotográfica “Os Huni Kuin do Rio Jordão”, fotos feitas pelo povo Kaxinawá.<br />
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Realização<br />
Ponto de cultura Pinaíndios – Culturas em Rede/Associação Nacional de Ação Indigenista – Anaí.<br />
Centro de Estudos dos Povos Afro-Índios-Americanos – CEPAIA/UNEB<br />
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Parcerias<br />
Espaço Cultural Pierre Verger<br />
Associação de Arte, Meio Ambiente, Educação e Idosos – AMEI<br />
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Apoio<br />
Ceafro/Ceao/UFBA – Educação e Profissionalização para a Igualdade Racial e de Gênero<br />
Bahiamérica<br />
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Solar Boa Vista/Fundação Cultural e Secretaria de Cultura do Estado da Bahia</div></div>PINEBhttp://www.blogger.com/profile/16059108553043259077noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-213737086467797118.post-23543445301018592802011-03-25T07:27:00.000-07:002015-09-28T17:17:40.116-07:00GT's na REA/ABANNE de pesquisadores do PINEB<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiw2fLsMMrfV_n-MiYpWNASGgnsNBB3ZbRGbml_TCCXC0E-h0zSfrnrz9Tcn8_e9LSprfoU8Smetd3PnRTYLHQRw9fdVOTIS0anxXQuHSNQA1jcbDthyphenhyphenqm8CFbkc_TRf_Hn0lrsmwfD9Js/s1600/nuhsafrente.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiw2fLsMMrfV_n-MiYpWNASGgnsNBB3ZbRGbml_TCCXC0E-h0zSfrnrz9Tcn8_e9LSprfoU8Smetd3PnRTYLHQRw9fdVOTIS0anxXQuHSNQA1jcbDthyphenhyphenqm8CFbkc_TRf_Hn0lrsmwfD9Js/s320/nuhsafrente.jpg" width="320" /></a></div> Olá, <br />
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Apresento-lhes as propostas dos GT 13 -- A etnologia indígena da Amazônia e do Nordeste Brasileiros" e 25 -- Etnologia da Amazônia meridional: investigando as populações indígenas nas fronteiras entre a floresta e o cerrado do Brasil Central, solicitando que nos ajudem a divulgá-las. <br />
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AbraçoS, até mais, Rosário <br />
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<div style="background-color: transparent; height: 200px; margin: 5px; overflow: auto; padding: 2px; text-align: center; width: 520px;"><div style="width: 500px;"><b>REA/ABANNE - GT 13: A etnologia indígena da Amazônia e do Nordeste Brasileiro </b><br />
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Ugo Maia Andrade (UFS)<br />
ugomaia@ufs.br <br />
Maria Rosário Gonçalves de Carvalho (UFBA) mrgdecarvalho12@gmail.com <br />
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<div style="text-align: justify;">Percebidos como mundos paralelos que convergem apenas nos índices sociais e econômicos, a Amazônia e o Nordeste brasileiro facilmente são tomados como realidades etnográficas imiscíveis, uma vez que, grosso modo, é relativa a diferença de grau de distinção cultural das sociedades indígenas aí presentes. Temas como contato, relações interétnicas, políticas de identidade, sociogênese, movimentos de reetnização e gerenciamento de relações com agências estatais têm dominado, por um lado, os estudos de etnologia indígena do Nordeste brasileiro no último quartel; por outro lado, cosmologia, ritual, variabilidade de morfologias sociais, dinâmicas de transformação, sistemas de parentesco e gerenciamento de relações com agências extra-humanas continuam a figurar como assuntos clássicos da etnologia indígena da Amazônia. Trata-se de duas tendências diversas e metodologicamente divergentes: a primeira, inspirada por um horizonte “externalista”, põe ênfase em processos coloniais de territorialização, categorização de grupos por atos administrativos e engendramento de unidades sociais face ao Estado-nação; a segunda, “internalista”, está voltada para as transformações que viabilizam a síntese de termos antitéticos a fim de garantir contigüidades estruturais por meio de diferentes gerenciamentos de alteridades. Não obstante tais tendências, cabe perguntar pelas membranas e intersecções entre as etnologias produzidas sobre ambas as regiões, seja por meio de estudos de comunidades emergentes na Amazônia, do xamanismo atinente ao complexo do toré no Nordeste, etc. Diante de tais considerações, o presente GT propõe reunir, aproximar e estimular o diálogo entre pesquisas sobre temas diversos que transpassem a etnologia indígena sobre as regiões em questão, procurando proporcionar um espaço de reflexão sobre sistemas ameríndios não comprometido com dicotomias do tipo “externalismo X internalismo” e em busca de confluências etnográficas – teóricas e metodológicas – sobre tais sistemas, na Amazônia e no Nordeste. </div><br />
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<b>GT 25 - "Etnologia da Amazônia meridional: investigando as populações indígenas nas fronteiras entre a floresta e o cerrado do Brasil Central" </b><br />
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Felipe Vander Velden (UFSCar) <br />
Edwin Reesink (UFPE) <br />
Estevão Fernandes (UFRO) <br />
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<div style="text-align: justify;">"Este grupo de trabalho pretende reunir pesquisadores trabalhando com populações indígenas na faixa meridional da Amazônia, que se estende do vale do Araguaia, a leste, ao Acre, no oeste. Esta região configura-se como uma `zona de transição' entre as formações sócio-cosmológicas tipicamente amazônicas (Tupi) e aquelas características do Brasil Central (Macro-Jê). Este território apresenta grande diversidade, englobando povos falantes de línguas de diversas famílias dos troncos Tupi e Macro-Jê, mas também de outras famílias lingüísticas menores e de línguas isoladas. Conhecemos ainda muito pouco destas sociedades, e menos ainda de suas trajetórias históricas e das relações que entreteceram entre elas ao longo do tempo. Trabalhos em lingüística e arqueologia vêm destacando cada vez mais a importância desta região como zona de origem de vários grupamentos lingüísticos, tal como os Tupi e os Macro-Jê. Estudos em etnohistória sugerem complexas relações entre povos na área do Tapajós-Madeira, e o mesmo se diga das relações entre formações sociais e cosmológicas da floresta amazônica e do cerrado centro-brasileiro. Esperamos oferecer um espaço para rediscutir este complexo território indígena, agrupando trabalhos que se debruçam sobre as populações indígenas na região, buscando preencher lacunas no conhecimento da área, em especial pelo compartilhamento de dados de pesquisa. Esperamos dar início a um esforço de adensamento dos mapas de inter-relações entre as sociedades que habitam a região, melhorando nosso entendimento dos cenários multi-étnicos nesta fronteira entre a Amazônia e o Brasil Central. Além disso, pretendemos abrir espaço para a rediscussão dos modelos etnológicas que opõem populações de diferentes famílias lingüísticas, a partir de certa noção da relação língua/cultura. Um dos modos de revisar estes modelos poderá ser a investigação desta área que abriga populações de diversas filiações lingüísticas, e que estabelecem variadas relações entre elas."</div><div style="text-align: justify;"><br />
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</div></div><br />
<span style="font-size: large;"><b>Site oficial do evento: </b><a href="http://www.ufrr.br/rea2011/">http://www.ufrr.br/rea2011/</a></span>PINEBhttp://www.blogger.com/profile/16059108553043259077noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-213737086467797118.post-54599614455095969402011-03-10T18:54:00.000-08:002015-09-28T17:18:12.858-07:00Comunidade Pataxó Hã-Hã-Hãe encontra cemitério antigo em área retomada<div style="background-color: transparent; height: 200px; margin: 5px; overflow: auto; padding: 2px; text-align: justify; width: 520px;"><div style="width: 500px;">Pesquisadores da Universidade Federal da Bahia confirmaram, no dia 1º de março, que se trata de artefatos indígenas<br />
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Por Cimi Regional Leste - Equipe Itabuna<br />
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No final do mês de janeiro, um grupo de indígenas Pataxó Hã-Hã-Hãe encontrou uma urna funerária e várias cerâmicas antigas na área retomada que fica na região de Água Vermelha, município de Pau Brasil, sul da Bahia. Os indígenas aravam a terra para plantar uma roça de feijão e milho, quando começaram a aparecer vários pedaços de cerâmicas, algumas com detalhes e depois acabaram encontrando um pote, enterrado aproximadamente 1,5 m no chão.<br />
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De acordo com o indígena Sinhozinho Pataxó, coordenador do grupo de roça, eles só perceberam a importância do achado quando um índio escutou o barulho de algo se trincando e, ao se aproximar do objeto, veio a surpresa do grande pote enterrado. “Ao observar mais de perto, percebemos que dentro do pote havia ossos, continuamos o trabalho em outro local próximo e foram encontrados mais dois potes. Decidimos então informar as nossas lideranças sobre o achado!”, relatou.<br />
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Assustados, os indígenas entraram em contato com uma equipe do Cimi em Itabuna que, de imediato, aproveitando a presença da antropóloga Patrícia Navarro na região, convidou-a para ir ao local. Ao chegarem, constataram que se tratavam realmente de urnas funerárias, ainda contendo ossos. A comunidade isolou a área e parou o plantio no local. A equipe do Cimi tirou fotos e enviou a especialistas, que através das fotos, acreditaram ser aquela área um provável e antigo cemitério indígena.<br />
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Pesquisadores<br />
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No dia 1º de março, uma equipe de pesquisadores esteve na área em questão para analisar as urnas e os achados da comunidade. A equipe é coordenada pelo professor Carlos Etchevarne, que é argentino, mas mora desde 1985 em Salvador. Professor e pesquisador do Departamento de Antropologia da UFBA, Carlos é mestre em Arqueologia pela Universidade de São Paulo (USP), Doutor em Pré-História pelo Museu de História Natural de Paris e PhD pelo Instituto de Arqueologia da Universidade de Coimbra, em Portugal. Desde 1998, vem estudando as pinturas rupestres na Bahia. Forma também a equipe a professora Maria do Rosário, que é Doutora em Ciência Social (Antropologia Social) pela Universidade de São Paulo. Professora da Universidade Federal da Bahia - Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas no Departamento de Antropologia e Etnologia. É Vice-coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Antropologia da UFBA e atual presidente da Associação Nacional de Ação Indigenista (ANAí- BA). Desde o início da década de 1990 é Coordenadora do Programa de Pesquisas Sobre Povos Indígenas do Nordeste Brasileiro (PINEB). <br />
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No local, a equipe de pesquisadores foi recebida por uma grande quantidade de membros da comunidade, anciões, crianças e professores do colégio da aldeia que foram liberados para ir ao local e lideranças do povo Pataxó Hã-Hã-Hãe.<br />
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O professor Etchevarne, confirmou a descoberta dos Pataxó Hã-Hã-Hãe. “Ficamos impressionados com os detalhes das cerâmicas, principalmente as conhecidas como ‘casco de tatu’ devido a sua semelhança como o casco do referido animal”, destacou Etchevarne.<br />
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Segundo o professor, o material precisará ser levado a Salvador para uma pesquisa mais detalhada, mas a princípio, pelos seus conhecimentos, trata-se mesmo de artefatos indígenas, não sendo possível ainda definir a que povo pertence e a data exata dos objetos encontrados. A pesquisa em Salvador, com uma técnica conhecida como “Carbono 14”, poderá dar estes elementos.<br />
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Perguntado sobre o significado desta descoberta para os Pataxó Hã-Hã-Hãe, Fábio Titiah, liderança jovem do povo destacou que a verdade se revelou. “Para nós índios Pataxó significa que o que os fazendeiros quiseram esconder da justiça veio a se revelar, após tomarmos posse de parte de nossa terra. É uma grande prova que essa terra é realmente nossa. Era aqui que os nossos ancestrais viviam felizes, e cuidavam de seus espíritos. Em outras regiões da nossa aldeia também foram encontrados esses cacos, o que nos faz compreender o quanto era grande a nossa aldeia, que grande parte de nosso povo foi exterminado e sua terra roubada. Acreditamos que, após a justiça conferir esses fatos, não há como julgar errada a ação de nossa terra que tramita no Supremo Tribunal Federal”.<br />
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Sem dúvida nenhuma, esta é uma grande vitória não só para o povo Pataxó Hã-Hã-Hãe, mas para todos os povos indígenas desta região, que até nos dia hoje sofrem acusações difamatórias que afirmam que nunca existiu índio naquela região.<br />
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fonte: <a href="http://www.cimi.org.br/?system=news&action=read&id=5348&eid=342">Cimi Regional Leste - Equipe Itabuna</a></div></div><br />
Fonte: <a href="http://www.cimi.org.br/?system=news&action=read&id=5348&eid=342">Cimi Regional Leste - Equipe Itabuna</a>PINEBhttp://www.blogger.com/profile/16059108553043259077noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-213737086467797118.post-50055753849223496392011-02-20T16:02:00.000-08:002015-09-28T17:18:39.655-07:00Confira a Série educativa "Índios no Brasil" produzida pelo Vídeo nas Aldeias<div style="text-align: justify;">O Vídeo nas Aldeias tem como um de seus objetivos principais a formação de realizadores indígenas. O Projeto dá suporte técnico e financeiro para a produção e difusão dos vídeos entre os povos indígenas, permitindo que essas comunidades fortaleçam manifestações culturais e escolham histórias que desejam narrar e conservar tanto para as futuras gerações quanto para outros povos - indígenas e não indígenas.<br />
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Para saber mais, não deixe de consultar:<br />
<a href="http://www.videonasaldeias.org.br/" rel="nofollow" target="_blank">videonasaldeias.org.br</a></div><div style="text-align: justify;"><br />
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<div style="background-color: transparent; height: 200px; margin: 5px; overflow: auto; padding: 2px; text-align: justify; width: 520px;"><div style="width: 500px;">A série de dez programas educativos “Índios no Brasil”, produzida para renovar o currículo escolar, é apresentada pelo líder indígena Ailton Krenak e mostra, sem intermediários, como vivem e o que pensam os índios de nove povos dispersos pelo território nacional. <b>Confira, abaixo, os links e a sinopse de cada um dos 10 episódios da série. Clique e assista: </b><br />
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- <a href="http://www.vimeo.com/15635463">Índios no Brasil - 1. Quem são eles?</a><br />
O primeiro programa da série traz à tona, por meio de entrevistas com populares em diversas partes do país, o desconhecimento e os estereótipos do senso comum sobre a realidade indígena que está na base do processo de discriminação sofrido por estas comunidades. O índio é aquele que anda pelado no mato? O índio está acabando? O índio está deixando de ser índio? Os nove personagens escolhidos para representarem seus povos vão rebatendo um a um estes equívocos.<br />
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- <a href="http://www.vimeo.com/15673105">Índios no Brasil - 2. Nossas Línguas</a><br />
O segundo episódio relata a repressão histórica às línguas indígenas praticadas ao longo destes 500 anos por intermédio das missões religiosas, dos funcionários de governo ou da população não índia. E, apesar de toda esta repressão, os índios resistiram: ainda são faladas mais de 180 línguas indígenas no Brasil. A Constituição de 1988 finalmente lhes reconhece o direito à diferença e ao ensino de suas línguas em suas escolas, como vemos na Escola da Floresta do professor Joaquim Kaxinawá no estado do Acre. <br />
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- <a href="http://www.vimeo.com/15675793">Índios no Brasil - 3. Boa Viagem, Ibantu!</a><br />
Para vivenciarem a diversidade cultural, quatro jovens de diferentes regiões do Brasil são convidados a viajarem até a aldeia dos Krahô, situada no estado do Tocantins. Os jovens chegam cheios de expectativas e idéias preconcebidas. Os Krahô os recebem de braços abertos e a integração é imediata. Os jovens participam das cerimônias e dos trabalhos realizados na aldeia. Têm o corpo pintado com urucum e jenipapo. São batizados e recebem nomes indígenas. A despedida é pura emoção. <br />
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- <a href="http://www.vimeo.com/15677532">Índios no Brasil - 4. Quando Deus visita a aldeia</a><br />
...Agora, os mesmos jovens visitam a tribo dos Kaiowás, no Mato Grosso do Sul, esperando encontrar algo similar à aldeia dos Krahô. Mais uma vez suas expectativas caem por terra. Já nas primeiras impressões os jovens sentem as diferenças: as casas dispersas, já não existem mais matas ao redor e as pessoas estão maltrapilhas. Para além das aparências, eles descobrem a intensa vida religiosa dos Kaiowá e a opressão de que são vítimas por parte dos colonos que tomaram as suas terras. No final, eles concluem que cada povo indígena é único, tão diferente entre si como o povo japonês do alemão. <br />
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- <a href="http://www.vimeo.com/15678998">Índios no Brasil - 5. Uma outra história</a><br />
O Brasil foi descoberto ou invadido? O filme de Humberto Mauro de 1940 dá a sua versão sobre o Descobrimento do Brasil. Mas os índios são unânimes em afirmar que o país foi invadido porque eles já estavam aqui. Dependendo do ponto de vista de cada um, existem várias versões da história do Brasil, e aqui os índios contam as suas. A cartilha de história das escolas indígenas do Acre, por exemplo, divide a história do Brasil em quatro períodos: o tempo das malocas, antes da chegada de Cabral; o tempo das correrias, quando os índios foram caçados à bala para a ocupação dos seus territórios; o tempo do cativeiro, quando eles foram usados como mão de obra escrava no corte de seringa; e finalmente o tempo dos direitos, quando finalmente conquistaram o direito à terra e à sua cultura própria. <br />
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- <a href="http://www.vimeo.com/15680553">Índios no Brasil - 6. Primeiros Contatos</a><br />
O processo de conquista iniciado por Cabral prossegue, com a ocupação do Planalto Central na década de 50 e da Amazônia na década de 70. Retratados em imagens históricas da “pacificação” de tribos do Mato Grosso, Rondônia e sul do Pará, assistimos à catástrofe do contato que dizima as suas populações. Para concluir o caso de pequenos grupos atropelados pelo desenvolvimento no sul de Rondônia, até um único sobrevivente de um povo que se recusa ao contato até os dias de hoje. <br />
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- <a href="http://www.vimeo.com/15682008">Índios no Brasil - 7. Nossas terras</a><br />
Nos últimos 20 anos a maior parte das notícias sobre os índios foi sobre a questão de terras, o maior problema na relação entre índios e brancos. Muita gente diz que “o índio tem muita terra”. Os grandes territórios indígenas se encontram na região amazônica, e correm o risco de se tornarem as únicas reservas florestais deste país. Em compensação, nas áreas mais colonizadas, os índios perderam quase tudo e travam uma luta incessante para a reconquista do espaço necessário ao crescimento de suas populações. <br />
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- <a href="http://www.vimeo.com/15683134">Índios no Brasil - 8. Filhos da terra</a><br />
Como os índios se relacionam com os seus territórios ancestrais? O uso sustentável dos recursos da natureza é um conceito milenar das populações indígenas. Agora, ingressando na economia de mercado, muitos povos desenvolvem experiências de desenvolvimento sustentável com a exploração não predatória dos recursos da floresta, inspirada na filosofia dos seus antepassados. <br />
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- <a href="http://www.vimeo.com/15684356">Índios no Brasil - 9. Do outro lado do céu</a><br />
A religiosidade e o sentido místico da cultura indígena, tendo como referência as tribos Yanomami (RR), Pankararu (PE) e Maxacali (MG). No caso da tribo Maxacali, o índio José Ferreira discorre sobre o conceito de religiosidade para a sua etnia. Acreditam em seres espirituais bons, que vivem acima do céu, e ruins, que vagam pela terra. Os bons protegem os índios da tribo e exterminam doenças. Os xamãs da tribo Yanomami, verdadeiros “médicos espirituais” tratam da relação do mundo dos homens e com as forças da natureza. Também são mostradas as festas realizadas pela tribo Pankararu, onde os índios invocam os espíritos encantados que os protegem. <br />
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- <a href="http://www.vimeo.com/15685777">Índios no Brasil - 10. Nossos direitos</a><br />
Depoimentos sobre os direitos já conquistados e legitimados pela constituição atualmente vigente: o direito à terra, à saúde, ao ensino de suas línguas e à livre organização de suas comunidades. Lideranças indígenas reiteram a necessidade de se respeitar os direitos conquistados pelos povos indígenas. Há depoimentos do líder da federação das Organizações Indígenas do Rio Negro (FOIRN), Pedro Garcia e lideranças das tribos indígenas Kaiowá, Kaxinawá, Yanomami, Ashaninka e Kaingang. </div></div>PINEBhttp://www.blogger.com/profile/16059108553043259077noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-213737086467797118.post-71801461461949351152011-02-20T08:28:00.000-08:002015-09-28T17:19:08.335-07:00Jean Rouch, do filme etnográfico à antropologia visual (2004)<div style="background-color: transparent; height: 200px; margin: 5px; overflow: auto; padding: 2px; text-align: center; width: 520px;"><div style="width: 500px;"><div style="color: red; text-align: justify;"><span style="font-size: x-small;">Para fins pedagógicos, de investigação e culturais. Não é permitido o download.</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><b>Jean Rouch, do filme etnográfico à antropologia visual</b></div><div style="text-align: justify;"><b>(2004)</b></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Jean Rouch é a figura incontornável e a referência primeira do cinema etnográfico não apenas pela quantidade de filmes realizados mas pela qualidade das obras, a contínua inovação nos procedimentos de pesquisa e a criação de estruturas fundamentais para o desenvolvimento do género – criação do Comité du Film Ethnographique fundado por Rouch em 1953, do Bilan du Film e Ethnographique. Manteve desde 1975 contactos assíduos com o Porto, através do Instituto Franco-Portugais, onde criou um punhado de bons amigos e onde conheceu Manuel de Oliveira. Na década de 1990 contamos com a presença de Jean Rouch em Portugal por variadas vezes: na celebração dos 100 do Cinema (1992) na Mostra de cinema etnográfico Imagens do Mundo, Mostra do Cinema Etnográfico Francês (1995), na realização com Manoel de Oliveira do filme Une poignée de mains amies rodado na cidade do Porto (1996) e em muitas outras circunstâncias. Foi em 1992 que gravamos esta conversa com Rouch. Este encontro abriu caminho para a pesquisa e o trabalho qua a partir daí realizei e para muitos dos colegas que me acompanharam desde este início. A conversa registada em 1992 permaneceu inédita até 2004. O seu valor como memória da sua presença e como material de formação levou-nos à sua tradução e à edição em DVD em Abril de 2004. Este trabalho e o hipermédia em que foi integrado constituíram uma homenagem a Jean Rouch pois quando realizávamos um workshop em Antropologia Visual e Hipermedia no Porto, com os parceiros que fizeram connosco o percurso dos encontros com Jean Rouch, recebemos a notícia de sua morte. Rouch permanece vivo nas histórias que nos contou nos seus filmes mas também nesta lição que pretendemos dar conhecimento aos interessados nesta área. Esta conversa tornou-se um material pedagógico utilizado em múltiplos workshops de Antropologia Visual em Portugal e no Brasil. A sua disponibilização pública constitui uma lição aberta para os seus utilizadores.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">José da Silva Ribeiro</div><div style="text-align: justify;">Porto, 28 de Maio de 2010</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">A tradução da entrevista de Jean Rouch pode ser encontrada em <a href="http://www.doc.ubi.pt/03/artigo_jose_ribeiro.pdf">www.doc.ubi.pt/03/artigo_jose_ribeiro.pdf</a></div><div style="text-align: justify;"><br />
<b>Ficha Técnica:</b></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><b>Realização:</b> José da Silva Ribeiro</div><div style="text-align: justify;"><b>Montagem:</b> José da Silva Ribeiro e Maria Fátima Nunes</div><div style="text-align: justify;"><b>Colaboração:</b> Ségio Bairon, Agostinho Frias, Delfina Raimundo, Istitut Français de Porto e Centro de Recursos da DREN</div><br />
</div></div><br />
<div style="text-align: center;"><b> *** Assista <span style="font-size: large;"><a href="http://lugardoreal.com/video/jean-rouch-do-filme-etnografico-a-antropologia-visual/normal/">AQUI</a></span>. ***</b></div>PINEBhttp://www.blogger.com/profile/16059108553043259077noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-213737086467797118.post-85416639503553830152011-02-17T20:44:00.000-08:002015-09-28T17:20:13.073-07:00Curta-metragem "Xukuru Ororubá"<div style="text-align: justify;">Conheci a Marcília, por acaso, através de um amigo que compartilhou, numa lista de discussão, o filme dela feito em Super-8. Entrei em contato e conversamos brevemente. Enfim, propus compartilha-lo no blog do PINEB, e ela gentilmente aceitou. Segue o filme com uma breve apresentação dela em formato mini-entrevista: </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><iframe frameborder="0" height="325" src="http://player.vimeo.com/video/14727787" width="500"></iframe><br />
<b><a href="http://vimeo.com/14727787"><br />
</a></b><br />
<b>Xukuru Ororubá (BA 2008)</b><br />
<b>15 min, P&B, Super-8 e DV (24fps)</b><br />
<b>Direção e roteiro: Marcilia Barros</b> <br />
<br />
<div style="background-color: transparent; height: 200px; margin: 5px; overflow: auto; padding: 2px; text-align: justify; width: 520px;"><div style="width: 500px;"><div style="text-align: center;">Prosa amena com a diretora do filme: </div><br />
<b>Como você se interessou pela temática indígena?</b><br />
<br />
MB: O índio tá no meu arquétipo… A idéia do filme documentário “Xukuru Ororubá” tem início com as pesquisas do roteiro de longa-metragem ficção no qual o tema central é o mito dos Cavaleiros de Aruanda. Durante as pesquisas, descobri que havia no Pernambuco um povo indígena que os representava, então não hesitei em arrumar as malas e seguir para conhecer a Aldeia Xukuru.<br />
<br />
<b>Pode nos apresentar um pequeno resumo do filme, e de como surgiu a idéia de focá-lo no líder Xicão?</b><br />
<br />
MB: Foi conhecendo a aldeia e seus habitantes, vivendo lá durante algum tempo que descobri a importância e força do líder político Xikão Xukuru, então percebi que seu reinado de resistência era a representação dos Cavaleiros de Aruanda.<br />
<br />
Sinopse: A força política dos Xukuru se sustenta na força dos encantados que habitam a serra sagrada do Ororubá. Imersos no mundo moderno, onde impera a política de exclusão, os Xukuru afirmam sua identidade reelaborando suas crenças e criando formas alternativas de organização social, mantendo vivo o sonho de Xikão Xukuru.<br />
<br />
"Estamos estudando o passado, vivendo no presente e propondo um novo futuro!" <br />
<br />
<b>Ao fazê-lo, qual efeito de consciência você quis despertar no público?</b><br />
<br />
MB: Quis possibilitar que o povo Xukuru pudesse ter voz e assim reafirmar seus direitos. Quis romper com a imagem romântica do índio, mostrando o índio moderno com informação, o índio do século XXI. Índio esse que nos habita o arquétipo.<br />
<br />
Pode ver mais info sobre o filme no blog:<br />
<a href="http://xukuruororuba.blogspot.com/">http://xukuruororuba.blogspot.com/</a><br />
Não deixe de ler a critica da pesquisadora Laura Bezerra <br />
<a href="http://xukuruororuba.blogspot.com/2009/11/critica-do-filme-por-laura-bezerra.html">http://xukuruororuba.blogspot.com/2009/11/critica-do-filme-por-laura-bezerra.html</a></div></div>PINEBhttp://www.blogger.com/profile/16059108553043259077noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-213737086467797118.post-54624553129156734502011-02-16T17:13:00.000-08:002011-02-16T17:13:55.492-08:00"A Antropofagia e seus malentendidos. Os Tupi do Brasil."Conferência de Manuela Carneiro da Cunha durante o ENCONTRO INTERNACIONAL DE ANTROPOFAGIA.<br />
<br />
Sesc Pompéia, São Paulo, dezembro de 2005. EIA!<br />
Direção Zé Celso Martinez Correa / Curadoria e Direção Artística Beatriz Azevedo.<br />
<br />
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="390" src="http://www.youtube.com/embed/qC-peR2LKoM" title="YouTube video player" width="480"></iframe><br />
<br />
<span style="font-weight: bold;">O vídeo está dividido em 4 partes:</span><br />
Parte 2: <a href="http://www.youtube.com/watch?v=ezB_B8LTlII&feature=related">Clique aqui</a>.<br />
Parte 3: <a href="http://www.youtube.com/watch?v=KQbP_n6w-80&feature=related">Clique aqui</a>.<br />
Parte 4: <a href="http://www.youtube.com/watch?v=LCRKVHyP3Jk&feature=related">Clique aqui</a>.PINEBhttp://www.blogger.com/profile/16059108553043259077noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-213737086467797118.post-53566970300832568652011-02-16T10:18:00.000-08:002015-09-28T17:20:44.177-07:00Nota Pública do Painel de Especialistas sobre a UHE Belo Monte<div style="background-color: transparent; height: 200px; margin: 5px; overflow: auto; padding: 2px; text-align: center; width: 520px;"><div style="width: 500px;">Nota Pública do Painel de Especialistas sobre a UHE Belo Monte<br />
Publicado em 05 de fevereiro de 2011<br />
Por Xingu Vivo<br />
<br />
<div style="text-align: justify;">O grupo de pesquisadores, professores universitários e estudantes de pós-graduação que constitui o Painel de Especialistas tem dialogado, nos últimos dois anos, com os movimentos sociais e indígenas da região de Altamira sobre o Projeto da UHE Belo Monte, com a finalidade precípua de produzir uma análise criteriosa dos documentos referentes ao seu processo de licenciamento.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Neste momento em que o IBAMA autoriza a construção de obras (canteiros, prédios, estradas), o desmatamento de 238,1 hectares, e a abertura de clareiras e picadas nos rios Bacajá e Xingu, mediante a Licença de Instalação nº 770/2011, a Autorização de Supressão de Vegetação nº 501/2011 e a Autorização de Abertura de Picada nº505/2011, respectivamente, o Painel de Especialistas informa:</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">o acompanhamento do Plano Básico Ambiental, do atendimento às condicionantes expressas na Licença Prévia e das justificativas expressas na “Licença de Instalação Parcial” – que sequer figura na legislação referente ao Licenciamento Ambiental Brasileiro – evidencia que existe um processo de transformação daquilo que deveria ser prévio e condicional em medida genérica de acompanhamento e monitoramento. Avilta-se, através deste triste exemplo, a possibilidade do licenciamento ambiental se constituir enquanto ferramenta de planejamento público e como peça de compromisso social. Procura-se decompor uma das etapas da licença, suprimindo cautelas técnicas e direitos da população – ameaçada pelo projeto e pela superficialidade das ações tomadas após a concessão da Licença Prévia. Este último movimento do processo de licenciamento denota descompromisso do empreendedor e do órgão de licenciamento ambiental com o equacionamento entre o aproveitamento hidrelétrico pretendido, os direitos da população e o meio ambiente.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">O Painel de Especialistas</div><div style="text-align: justify;">- alerta a opinião pública e as autoridades máximas do governo brasileiro para os riscos de uma situação social explosiva, e endossa a preocupação com consequências ecológicas e culturais nefastas e irreversíveis;</div><div style="text-align: justify;">apela aos cientistas brasileiros e do mundo a adotar uma posição crítica e vigilante, a direcionar os seus estudos para produzir evidências sobre</div><div style="text-align: justify;">o desastre econômico, social e ambiental anunciado, a compartilhar do esforço de publicizar resultados de pesquisas sobre as questões técnico-científicas e políticas do projeto;</div><div style="text-align: justify;">- a concessão da Licença de Instalação nº770/2011, a Autorização de Supressão de Vegetação nº 501/2011 e a Autorização de Abertura de Picada nº505/2011;</div><div style="text-align: justify;">- convoca os cientistas do Brasil e do mundo a se unirem em defesa do compromisso social da Ciência e de seus profissionais de não realizar atos ou tomar decisões que representem destruição de culturas, extinção de espécies e ameaça à vida e à paz.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Clique <b><a href="http://www.xinguvivo.org.br/wp-content/uploads/2010/10/NOTA_Publica_Painel_4_de_fev_LI_BeloMonte1.pdf">aqui</a></b> para ler a íntegra da nota </div></div></div><br />
<b>Nota:</b><br />
<i><span style="font-size: small;">Para ler o Painel na íntegra, publicado em outubro de 2009, intitulado "Painel de Especialistas: Análise Crítica do Estudo de Impacto Ambiental do Aproveitamento Hidrelétrico de Belo Monte" acesse <a href="http://www.internationalrivers.org/files/Belo%20Monte%20pareceres%20IBAMA_online%20%283%29.pdf">AQUI</a>.</span></i>PINEBhttp://www.blogger.com/profile/16059108553043259077noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-213737086467797118.post-68110320497340783562011-02-16T09:29:00.000-08:002015-09-28T17:21:09.600-07:00Ministério da Educação acaba de publicar a Coleção História Geral da África.<div style="background-color: transparent; height: 200px; margin: 5px; overflow: auto; padding: 2px; text-align: justify; width: 520px;"><div style="width: 500px;">Livro completo, gratuito, em PDF com 8 arquivos.<br />
<br />
O Ministério da Educação acaba de publicar a Coleção História Geral da África, produzido sob os auspícios da UNESCO.<br />
<br />
O download da coleção está super fácil e rápido. Segue o link para baixar<br />
<a href="http://www.unesco.org/pt/brasilia/dynamic-content-single-view/news/general_history_of_africa_collection_in_portuguese/back/9669/cHash/b09c14fd46/">http://www.unesco.org/pt/brasilia/dynamic-content-single-view/news/general_history_of_africa_collection_in_portuguese/back/9669/cHash/b09c14fd46/</a><br />
<br />
Em 1964, a UNESCO dava início a uma tarefa sem precedentes: contar a história da África a partir da perspectiva dos próprios africanos.<br />
Mostrar ao mundo, por exemplo, que diversas técnicas e tecnologias hoje utilizadas são originárias do continente, bem como provar que a região era constituída por sociedades organizadas, e não por tribos, como se costuma pensar. <br />
Quase 30 anos depois, 350 cientistas coordenados por um comitê formado por 39 especialistas, dois terços deles africanos, completaram o desafio de reconstruir a historiografia africana livre de estereótipos e do olhar estrangeiro. Estavam completas as quase dez mil páginas dos oito volumes da Coleção História Geral da África, editada em inglês, francês e árabe entres as décadas de 1980 e 1990. <br />
<br />
Além de apresentar uma visão de dentro do continente, a obra cumpre a função de mostrar à sociedade que a história africana nã o se resume ao tráfico de escravos e à pobreza. Para disseminar entre a população brasileira esse novo olhar sobre o continente, a UNESCO no Brasil, em parceria com a Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade do Ministério da Educação (SECAD/MEC) e a Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR), viabilizaram a edição completa em português da Coleção, considerada até hoje a principal obra de referência sobre o assunto. <br />
<br />
O objetivo da iniciativa é preencher uma lacuna na formação brasileira a respeito do legado do continente para a própria identidade nacional.<br />
<br />
O Brasil e outros países de língua portuguesa têm agora a oportunidade de conhecer a Coleção História Geral da África em português. A coleção foi lançada em solenidade, em Brasília, com a presença dos ministros de Educação e Cultura.</div></div>PINEBhttp://www.blogger.com/profile/16059108553043259077noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-213737086467797118.post-88697290400146476942011-02-16T09:25:00.000-08:002015-09-28T17:21:28.879-07:00Novo ministro do STF, Luiz Fux, apoia cotas e terras quilombolas<div style="background-color: transparent; height: 200px; margin: 5px; overflow: auto; padding: 2px; text-align: justify; width: 520px;"><div style="width: 500px;">"As ações afirmativas evitam a institucionalização das desigualdades", afirmou o novo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, em sabatina do Senado Federal. Indicado pela presidente Dilma Rousseff, Fux foi confirmado na quarta-feira, 9 de fevereiro, pelo Senado, por 68 votos a 2. Ele deve tomar posse no dia 3 de março.<br />
<br />
Alguns senadores trouxeram ao novo ministro questões polêmicas, como a lei da homofobia, a flexibilização da Lei Maria da Penha e a questão das cotas raciais. Fux evitou respostas diretas, justificando que se trata de matérias que aguardam julgamento do STF ou podem ser levadas ao STF.<br />
<br />
O novo ministro não evitou, porém, posicionar-se sobre os grandes temas de interesse social. "Não basta afirmar que todos são iguais perante a lei", lembrando que essas políticas combatem a "institucionalização das desigualdades". O ministro ressaltou, também, a importância do respeito aos tratados internacionais.<br />
<br />
"Eu me preparei para todas as questões, inclusive para aquelas que não devo responder", arrematou, bem-humorado. O novo ministro é autor do voto que influenciou uma decisão emblemática para o reconhecimento das comunidades remanescentes de quilombos no Brasil, pela 1a Turma de Ministros do STJ. A indicação da presidente Dilma Rousseff tem respaldo de organizações de direitos humanos e políticos do governo e da oposição.<br />
<br />
Aos 57 anos, Luiz Fuz substitui o ministro Eros Grau, aposentado. Como ministro do STF, tribunal que atua como guardião da Constituição brasileira, Luiz Fux participará de julgamentos que podem determinar os rumos de políticas públicas.<br />
<br />
Fonte: http://www.generoracaetnia.org.br [1]</div></div><br />
Fonte: <a href="http://www.generoracaetnia.org.br/">http://www.generoracaetnia.org.br</a>PINEBhttp://www.blogger.com/profile/16059108553043259077noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-213737086467797118.post-10520904750255784912011-02-15T16:54:00.000-08:002015-09-28T17:21:55.545-07:00Novo site da ANAÍ está no ar.O novo sítio eletrônico da ANAI (Associação Nacional de Ação Indigenista) está no ar desde o dia 2 de fevereiro. Segue abaixo a apresentação desta pioneira instituição cuja filosofia de trabalho está abrigada na defesa dos direitos dos povos indígenas do Brasil, em especial, do Nordeste e Leste Brasileiro.<br />
<br />
<b>Para conhecer mais, acessem: <a href="http://www.blogger.com/www.anai.org.br">www.anai.org.br</a></b><br />
<br />
<div style="background-color: transparent; height: 200px; margin: 5px; overflow: auto; padding: 2px; text-align: justify; width: 520px;"><div style="width: 500px;">Este é o sítio eletrônico da Anaí - Associação Nacional de Ação Indigenista, organização não-governamental com sede em Salvador, Bahia, dedicada à defesa e à promoção dos direitos dos povos indígenas, de sua autodeterminação e valores culturais, e, de modo mais amplo, ao reconhecimento e ao respeito à sociodiversidade e à diversidade cultural do Brasil.<br />
<br />
Com estes objetivos dispomos, neste 'site', informações sobre o trabalho desenvolvido pela instituição, sobre os povos indígenas com que trabalhamos na região Nordeste - Leste do país, e sobre a política indigenista no Brasil e no mundo.<br />
<br />
Ao ser criada em 1979, a Anaí integrou um movimento da sociedade civil pela proposição de um novo indigenismo - ou seja, novas bases políticas de relacionamento entre a sociedade e o Estado brasileiros e os povos indígenas no país - capaz de superar os paradigmas da tutela estatal e, acima de tudo, da assimilação desses povos a contingentes etnicamente indiferenciados da sociedade brasileira.<br />
<br />
Esse movimento integrava uma articulação política mais ampla em prol da redemocratização do país e, com ela, da afirmação dos valores do pluralismo e da diversidade culturais em contraposição à imposição dos valores de uma pretensa "unidade nacional" calcada na subjugação dos diferentes segmentos étnicos e culturais que compõem a sociedade brasileira, muito próprios de toda a sua formação colonial e autoritária, assim como do regime de exceção então no poder.<br />
<br />
Com sede na Bahia e dedicada ao acompanhamento mais próximo das lutas dos povos indígenas em sua região, a Anaí logo se deu conta de que a experiência histórica desses povos é exemplar na afirmação daquela diversidade e da sua persistência.<br />
<br />
Com efeito, o território dos dez estados no Nordeste - Leste do Brasil (do Piauí a Minas Gerais e Espírito Santo), foco do nosso interesse, corresponde à área de mais antiga colonização no Brasil (séculos XVI e XVII), sobre cujos povos indígenas mais pesadamente se abateram tanto o ímpeto genocida dos primórdios desse processo colonial quanto, ao longo dos séculos seguintes, as mais variadas formas de desautorização legal e política de suas identidades indígenas, por força das compulsões culturais e dos processos de "integração" forçada a que foram submetidos.<br />
<br />
De fato, ao iniciarmos o nosso trabalho no final da década de 1970, havia em toda essa região 14 povos indígenas reconhecidos, com uma população de no máximo 15 mil indivíduos, que muitos especialistas criam em franco e inexorável declínio. Passadas três décadas, há hoje, nos estados do Nordeste - Leste do Brasil, mais de 60 diferentes grupos étnicos indígenas, com uma população superior a 150 mil pessoas, resultado, nesse período, de vigorosos processos de afirmação étnica e, mais que isso, de intensas lutas pelo reconhecimento, defesa e garantia de seus direitos, em especial à posse dos seus territórios tradicionais.<br />
<br />
A Anaí entende que essas lutas fazem parte e são exemplo marcante das lutas de amplos segmentos da sociedade brasileira pela afirmação e defesa de sua diversidade sociocultural e dos direitos que lhes assistem de modos específicos.<br />
<br />
É justamente o exemplo da experiência histórica singular dos povos indígenas do Nordeste - Leste do Brasil enquanto signo de afirmação radical da diversidade sociocultural brasileira e de sua persistência e renovação constantes que a Anaí busca testemunhar e divulgar com o seu trabalho.<br />
<br />
Confiamos que este seja um espaço de interlocução e aprendizado produtivos. Bom proveito!<br />
<br />
Equipe Executiva da Anaí</div></div>PINEBhttp://www.blogger.com/profile/16059108553043259077noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-213737086467797118.post-65111173772486149422011-02-12T20:59:00.001-08:002011-02-12T20:59:59.956-08:00Informações sobre a participação nos encontros de antropologia<div style="text-align: justify;">Colegas<br />
<br />
Seguem os sites com informações sobre a participação nos encontros de antropologia:<br />
<br />
RAM - 10 a 13 de julho / Curitiba<br />
<a href="http://www.sistemasmart.com.br/RAM/default.asp?err=004" target="_blank">http://www.sistemasmart.com.br/RAM/default.asp?err=004</a><br />
<br />
REA/ ABANNE - 14 a 14 de agosto / Boa Vista<br />
<a href="http://agreste.blogspot.com/2010/11/iii-rea-e-vii-abanne.html" target="_blank">http://agreste.blogspot.com/2010/11/iii-rea-e-vii-abanne.html</a><br />
<br />
Abraços<br />
<br />
Franklin</div>PINEBhttp://www.blogger.com/profile/16059108553043259077noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-213737086467797118.post-15117037527617966502011-02-12T20:57:00.000-08:002015-09-28T17:22:18.552-07:00Contratação ISA Pró-Yanomami (Projeto de Educação Yanomami)<div style="background-color: transparent; height: 200px; margin: 5px; overflow: auto; padding: 2px; text-align: justify; width: 520px;"><div style="width: 500px;">PROGRAMA RIO NEGRO<br />
ISA Pró-Yanomami<br />
<br />
Termo de Referência para contratação O Instituto Socioambiental (ISA Pró-Yanomami) está contratando uma pessoa para atuar junto aos Yanomami através do projeto de educação. O profissional deverá ter habilitação em alguma das seguintes áreas: Antropologia, Biologia Ecologia ou áreas afins.<br />
<br />
O Instituto Socioambiental (ISA) é uma associação civil, sem fins lucrativos,<br />
qualificada como Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip), fundada em 22 de abril de 1994, por pessoas com formação e experiência marcante na luta por direitos sociais e ambientais. O ISA tem como missão institucional defender bens e direitos sociais, coletivos e difusos, relativos ao meio ambiente, ao patrimônio cultural, aos direitos humanos e dos povos. Produz estudos, pesquisas, projetos e programas que promovam a sustentabilidade socioambiental, divulgando a diversidade cultural e biológica do país.<br />
<br />
O ISA Pró-Yanomami tem por objetivo defender os direitos territoriais, culturais e civis dos Yanomami, tendo surgido em janeiro de 2009 quando o ISA passou a gerenciar os projetos até então desenvolvidos pela Comissão Pró-Yanomami (CCPY). Nesse sentido, o ISA assumiu a missão da CCPY e incorporou sua equipe e financiamentos, dando continuidade às ações que se organizam em duas frentes: o Projeto de Educação Yanomami (PEY) e o Projeto Gestão Territorial Yanomami (GT).<br />
<br />
O Projeto de Educação Yanomami (PEY)<br />
<br />
O PEY busca o reconhecimento oficial da rede escolar yanomami multilíngüe que respeite os processos próprios de aprendizagem, as propostas pedagà³gicas, que possua subsídios didáticos próprios e que seja formada por um quadro de docentes yanomami e mantida pelo governo brasileiro. Suas ações são voltadas principalmente à formação de pesquisadores indígenas, formação e certificação dos professores yanomami, apoio às escolas, produção de materiais didáticos bilíngües e a referenciar políticas públicas educacionais adequadas ao contexto yanomami.<br />
<br />
O assessor contratado deverá realizar as seguintes atividades:<br />
<br />
Orientar professores e pesquisadores yanomami em suas atividades escolares e desenvolvimento de pesquisas; assessorar a produção de materiais didáticos; planejar; acompanhar e ministrar cursos de formação e também registrar e socializar cada atividade desenvolvida através da elaboração e circulação de relatórios.<br />
<br />
Requisitos desejáveis:<br />
<br />
ü Interesse em trabalhar em contato direto com os Yanomami;<br />
ü Disponibilidade e interesse em aprender a língua yanomami;<br />
ü Capacidade de orientar pesquisas;<br />
ü Experiência prévia em trabalho com populaçàµes indígenas;<br />
ü Facilidade para relacionamento e trabalho em equipe;<br />
ü Organização;<br />
ü Disponibilidade para morar em Boa Vista /RR;<br />
ü Disponibilidade para viagens;<br />
ü Disposição física para o trabalho em área de floresta remota, incluindo<br />
caminhadas, deslocamentos de avião e barco;<br />
<br />
ü Interesse em temas relacionados à educação, pesquisa e gestão<br />
territorial;<br />
<br />
ü Formação superior em alguma das seguintes áreas: Antropologia, Biologia,<br />
Ecologia ou áreas afins.<br />
<br />
ü Conhecimento em informática: Word, Excel, tratamento de imagem,<br />
diagramação.<br />
<br />
ü Disponibilidade para trabalhar por mais que dois anos.<br />
<br />
Condições<br />
ü Emprego em CLT conforme legislação vigente.<br />
ü Contrato de experiência por 60 (sessenta) dias.<br />
ü Benefícios: seguro saúde, auxílio alimentaà§ão e seguro de vida.<br />
<br />
Os interessados devem enviar Curriculum Vitae acompanhado de uma carta de intenções onde manifeste os motivos que o levam a querer trabalhar no projeto e sua pretensão salarial.<br />
<br />
A documentação solicitada deverá ser enviada para o e-mail<br />
<a href="mailto:lidia@socioambiental.org">lidia@socioambiental.org</a>, com cópia para <a href="mailto:anamachado@socioambiental.org">anamachado@socioambiental.org</a><br />
<br />
A documentação deverá ser enviada até dia 20 de fevereiro de 2011<br />
<br />
O ISA entrará em contato até o dia 1 de março, apenas com os candidatos<br />
selecionados na primeira fase (apreciação da documentaçà£o enviada). A segunda<br />
fase da seleção será uma entrevista.</div></div>PINEBhttp://www.blogger.com/profile/16059108553043259077noreply@blogger.com0