Sobre a coletânea:
por Carlos Etchevarne
Com a organização desta coletânea de artigos, as antropólogas Maria Rosário de Carvalho e Ana Magda Carvalho atendem à necessidade imperativa de se conhecer o atual panorama etnográfico associado aos povos indígenas do Nordeste do Brasil, que, superando a sua dramática trajetória histórica, emergem no século XX fortalecidos por elaboradas construções identitárias.
Nos dois corpos temáticos em que foram agrupados os textos constatam-se abordagens inovadoras e reflexões aguçadas que, em alguns casos, se contrapõem às clássicas posições teóricas acerca dos grupos indígenas nordestinos. Para demonstrar esses novos caminhos utilizaram-se como personagens norteadores o índio e o caboclo, da forma como o próprio título do livro assim o anuncia.
Trazer a público o estado da arte sobre um tema candente para a antropologia brasileira e, em particular, para a baiana, como são as questões vinculadas ao índio e ao caboclo, não poderia deixar de incorporar as formas de representação no imaginário popular brasileiro e, sobretudo, nos complexos universos religiosos dos próprios grupos indígenas e dos de origem africana. Nesse sentido, o pensamento que transparece em toda a obra é que ao longo da história não houve limites intransponíveis entre um e outro e que, pelo contrário, os aportes foram mútuos e decisivos, ao ponto em que hoje são reconhecidos e respeitados pelos próprios atores sociais.
- Maria Rosário de Carvalho é professora associada ao Departamento de Antropologia e Etnologia da UFBA e coordena o Programa de Pesquisa Povos Indígenas do Nordeste Brasileiro (PINEB/UFBA).
- Ana Magda Carvalho é doutoranda em Antropologia no Programa de Pós-Graduação da UFBA e, também, é pesquisadora associada ao PINEB/UFBA. Além de artigos das organizadoras, Índios e Caboclos também traz artigos de outros pesquisadores e professores desta área.
por Carlos Etchevarne
Com a organização desta coletânea de artigos, as antropólogas Maria Rosário de Carvalho e Ana Magda Carvalho atendem à necessidade imperativa de se conhecer o atual panorama etnográfico associado aos povos indígenas do Nordeste do Brasil, que, superando a sua dramática trajetória histórica, emergem no século XX fortalecidos por elaboradas construções identitárias.
Nos dois corpos temáticos em que foram agrupados os textos constatam-se abordagens inovadoras e reflexões aguçadas que, em alguns casos, se contrapõem às clássicas posições teóricas acerca dos grupos indígenas nordestinos. Para demonstrar esses novos caminhos utilizaram-se como personagens norteadores o índio e o caboclo, da forma como o próprio título do livro assim o anuncia.
Trazer a público o estado da arte sobre um tema candente para a antropologia brasileira e, em particular, para a baiana, como são as questões vinculadas ao índio e ao caboclo, não poderia deixar de incorporar as formas de representação no imaginário popular brasileiro e, sobretudo, nos complexos universos religiosos dos próprios grupos indígenas e dos de origem africana. Nesse sentido, o pensamento que transparece em toda a obra é que ao longo da história não houve limites intransponíveis entre um e outro e que, pelo contrário, os aportes foram mútuos e decisivos, ao ponto em que hoje são reconhecidos e respeitados pelos próprios atores sociais.
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- Maria Rosário de Carvalho é professora associada ao Departamento de Antropologia e Etnologia da UFBA e coordena o Programa de Pesquisa Povos Indígenas do Nordeste Brasileiro (PINEB/UFBA).
- Ana Magda Carvalho é doutoranda em Antropologia no Programa de Pós-Graduação da UFBA e, também, é pesquisadora associada ao PINEB/UFBA. Além de artigos das organizadoras, Índios e Caboclos também traz artigos de outros pesquisadores e professores desta área.
Informações adicionais sobre o livro
IBSN: 978-85-232-0764-9
Número de páginas: 270
Formato: 17 x 24 cm
Ano: 2011
Preço especial de lançamento: R$ 28,00
Serviço
O quê: Lançamento Coletivo EDUFBA – Setembro de 2011
Quando: 20 de setembro de 2011, terça-feira, às 17h30
Onde: Antessala do Reitor (Reitoria da UFBA, Canela – Salvador, Bahia)
Quanto: entrada gratuita
Prezad@s, onde posso adquirir esse livro?
ResponderExcluirGrato,